sábado, 20 de março de 2010

Modinhas que se manifestam entre a população

ATENÇÃO: ESSE TEXTO CONTÉM COMENTÁRIOS PREPOTENTES..
ENTÃO FODA-SE QUEM NÃO GOSTAR!

Entre as décadas dos anos 80 e 90, manifestações "culturais", claro que, copiadas de outras nacionalidades como por exemplo: Disco Music, Melody e entre outras, tiveram seus momentos entre as diversas classes sociais. Desde a forma de se vestirem até a freqüência das mais baladas que na época as chamavam de "Discotecas".

Mas infelizmente, as boas músicas vem sendo deixadas de ser apreciadas e notavelmente podíamos perceber que a população parou de escutar Mr. Big para ouvir éguinha pocotó do MC Serginho. 

Segue abaixo a cronologia:

Funk( dos anos 90): Manos do morros patrocinados ou não pelos traficantes, geralmente faziam duplas, faziam versos, colocavam uma batida eletrônica e transformavam e "rap". Nada a criticar, pois nessa época as músicas eram boas, e "escutáveis". Mas sempre tinha um DJ pela saco que faziam "montagens" com batidas mais agitadas para tocar nos bailes, o mais engraçado, é que tinha um "bando" que gostava disso.

Axé: Rítmo original da Bahia, mais conhecido como "pagodão". Também nos anos 90 teve o seu auge com o grande sucesso temporário do grupo Gerassamba(não sei se é assim que se escreve) que depois mudou o nome para "É o Tchan", até então foram surgindo outras e outras. As músicas desses grupos influenciaram bastante na infância e na adolescência de algumas meninas, com coreografias surpreendentes que faziam  parecer que eram grandes putas dançarinas profissionais. Pelo menos quando eu tinha 12 ou 13 anos, as meninas da rua me chamavam para ser o juiz , para decidir quem dançava melhor, hoje em dia infelizmente não sei o paradeiro delas... aaahh que época boa!!!!

Pagode: Bastava juntar 5 ou 6 caras, um que toque cavaquinho, outro com chocalho, pandeiro e cuíca, os outros demais manés faziam aquelas dancinhas de passinhos para direita e esquerda, pegava uma musica ja existente e trocavam as letras. Os rítmos são exatamente os mesmos falando, e sempre com o mesmo contexto. O cara estava com uma mina, ele achava que estava tendo um ótimo romance, depois a mina da um pé na bunda dele e fica na merda. O mais engraçado, é que ainda conseguem fazer sucesso, e as musicas são as mais tocadas nas rádios populares que só pobre escuta como FM O Dia. As rodas de pagode até hoje são muito populares, podemos encontrar em qualquer boteco de esquina em diferentes classes sociais. Tanto rico ou como pobre, sempre terá uma gostosa dançando no meio dos caras.

Funk(nos tempos modernos): "Massa funkeira não me leve a mal, para aturar vocês só tomando gardenal"
Hoje em dia, o funk é considerado como uma manifestação cultural, muito popular com os seus "bailes", que parecem mais como verdadeiras festas de orgia. Geralmente "as novinhas" ficam grávidas sem saber o motivo, e muito menos quem é o pai da criança. Uma certa vez um antigo colega de trabalho teve uma terrível decepção, me contou que sua esposa e filha foram em um "baile", ele achou estranho que as duas voltaram mancando e duas semanas depois, descobriu que a filhinha de 15 anos estava grávida. Perguntou quem era o pai, e a mesma disse que não sabia........
O mais impressionante é que defendem  parecendo como se fosse tese de mestrado que funk não estimula o sexo, vai entender!!!
Esse povo que gosta de funk diz não se importar com a letra da música, mas sim da batida. Uma certa vez eu li no blog Sedentario Hiperativo uma frase que me chamou um pouco a atenção e que acabei concordando, é mais ou menos assim: "Não se assuste quando a sua filha cantar Vou tocar uma siririca e gozar na sua caaaraaa".

Rock: Até hoje ainda é popular, mas teve uma certa época que certos grupinhos começaram aparecer com franjinhas caídas nos olhos, se vestindo e andando de uma maneira estranha, de uma certa forma um pouco depressiva, e isso foi infestando cada vez mais, locais públicos como shopping centers foram seus principais pontos de concentração. Enfim, bandinhas EMOS e outras de garagem começaram a surgir como baratas, pegavam na guitarra e na batera, berravam no microfone e ficavam famosos. Cabe ressaltar que essa modinha EMO ainda continua.

E por fim.. Stronda: Por enquanto, o rítmo é conhecido em radios onlines. Uma dupla de playssons do gueto resolvem querer se dar bem cantando versos repetitivos que falam sobre amor, famas, putas e dinheiro. Chega a ser uma mistura de Hip-Hop com outra coisa melosa como Funk Melody. E pelo incrível que pareça, esses caras conseguem realmente ganhar fama... com um monte de piriguetes sem cérebro..... :P


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